sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

siga seu caminho.....acredite em você.


A rosa é a Rainha das flores, e vim oferecer a todos que me seguem uma Rosa branca pra dar muita paz, e outra vermelha pra trazer muita paixão....hoje é dia de reflexão.
pensar em tudo que aconteceu, em tudo que foi feito, se errou, tire proveito do acontecido, e tente não errar de novo, se acertou, tente fazer ainda melhor nesse ano que se inicia, novos caminhos, novos sonhos, sonhos antigos renovados, e fazer valer a pena, todos os dias são um presente de Deus, e cabe à nos escolhermos nossos caminhos, o que vamos fazer com nosso presente é responsabilidade nossa, temos de lembrar que tudo que fizermos terá um retorno, faça o bem,receberá o bem de volta, bom, é isso, tem o caminho longo, porem seguro e confiavel, e tem o caminho curto, porem perigoso...escolha o seu,, eu não tenho pressa de chegar, quero chegar e bem, vou pelo caminho seguro, e vc?? se for guerreiro, venha comigo...ao meu lado..tenha todos um feliz 2011......Carlos Tousi.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

triste..............é não sentir nada.

A Alegria na Tristeza

O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.

O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.

Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.

Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.

Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.

Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.
Martha Medeiros

domingo, 26 de dezembro de 2010

Carlos Drummond de Andrade...sinto suas palavras em minh'alma.



E
 como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco

se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas

lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,

a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.

Abriu-se majestosa e circunspecta,
sem emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável

pelas pupilas gastas na inspeção
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar

toda uma realidade que transcende
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.

Abriu-se em calma pura, e convidando
quantos sentidos e intuições restavam
a quem de os ter usado os já perdera

e nem desejaria recobrá-los,
se em vão e para sempre repetimos
os mesmos sem roteiro tristes périplos,

convidando-os a todos, em coorte,
a se aplicarem sobre o pasto inédito
da natureza mítica das coisas,

assim me disse, embora voz alguma
ou sopro ou eco ou simples percussão
atestasse que alguém, sobre a montanha,

a outro alguém, noturno e miserável,
em colóquio se estava dirigindo:
"O que procuraste em ti ou fora de

teu ser restrito e nunca se mostrou,
mesmo afetando dar-se ou se rendendo,
e a cada instante mais se retraindo,

olha, repara, ausculta: essa riqueza
sobrante a toda pérola, essa ciência
sublime e formidável, mas hermética,

essa total explicação da vida,
esse nexo primeiro e singular,
que nem concebes mais, pois tão esquivo

se revelou ante a pesquisa ardente
em que te consumiste... vê, contempla,
abre teu peito para agasalhá-lo.”

As mais soberbas pontes e edifícios,
o que nas oficinas se elabora,
o que pensado foi e logo atinge

distância superior ao pensamento,
os recursos da terra dominados,
e as paixões e os impulsos e os tormentos

e tudo que define o ser terrestre
ou se prolonga até nos animais
e chega às plantas para se embeber

no sono rancoroso dos minérios,
dá volta ao mundo e torna a se engolfar,
na estranha ordem geométrica de tudo,

e o absurdo original e seus enigmas,
suas verdades altas mais que todos
monumentos erguidos à verdade:

e a memória dos deuses, e o solene
sentimento de morte, que floresce
no caule da existência mais gloriosa,

tudo se apresentou nesse relance
e me chamou para seu reino augusto,
afinal submetido à vista humana.

Mas, como eu relutasse em responder
a tal apelo assim maravilhoso,
pois a fé se abrandara, e mesmo o anseio,

a esperança mais mínima — esse anelo
de ver desvanecida a treva espessa
que entre os raios do sol inda se filtra;

como defuntas crenças convocadas
presto e fremente não se produzissem
a de novo tingir a neutra face

que vou pelos caminhos demonstrando,
e como se outro ser, não mais aquele
habitante de mim há tantos anos,

passasse a comandar minha vontade
que, já de si volúvel, se cerrava
semelhante a essas flores reticentes

em si mesmas abertas e fechadas;
como se um dom tardio já não fora
apetecível, antes despiciendo,

baixei os olhos, incurioso, lasso,
desdenhando colher a coisa oferta
que se abria gratuita a meu engenho.

A treva mais estrita já pousara
sobre a estrada de Minas, pedregosa,
e a máquina do mundo, repelida,

se foi miudamente recompondo,
enquanto eu, avaliando o que perdera,
seguia vagaroso, de mãos pensas.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

sou o que quero ser...

"Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela
só tenho uma chance de fazer o que quero.
Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce,
dificuldades para fazê-la forte,
Tristeza para fazê-la humana e
esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas
elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos"

         


Ana Marcia.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Papai Noel....um presente de Deus.


É incrível o poder de fazer o bem, sou papai Noel a 4 anos, a cada ano me surpreendo ainda com as pessoas,
essa que me abraça, ou melhor, o papai Noel, é Daniela, ela e suas amigas, amigos e meu irmão pedro, todos meus doendes, rsrs
na verdade quem organizou tudo foi ela, ela e suas amigas , que formaram uma equipe, foi lindo ver todos trabalhando em prol de crianças carentes, que uma a uma recebeu seu presente, seu carinho, poxa, fiquei por duas horas com aquelas crianças, foi super mágico, cada abraço, beijo, carinho que faziam no papai Noel, me sentia mais vivo, escrevo isso com os olhos cheios d'agua, acabo de lembrar de um pedido de uma menina: papai Noel, queria muito ganhar um colchão, pois durmo no chão e dói muito, gente, meu coração ficou tão apertado, dei um forte abraço naquela menina, e disse que logo logo ela ia ganhar um bom colchão. e peço de coração que Deus permita que esse desejo seja realizado...
obrigado meu Deus. por deixar eu ajudar essas desses anjos de almas puras a iluminar o coração das pessoas...sem ver mesmo a quem.
Carlos Tousi.


domingo, 19 de dezembro de 2010

Trailer - GARI - a forja de um campeão



esse é o trailer do filme gari,
direção de Tony Valente. com um elenco bem dedicado, que foi muito bom trabalhar.
se Deus quizer, conseguiremos recursos para rodar o longa.
parabéns Tony.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A Poesia é o Alimento da Alma..

                             O POETA.

A poesia me faz lavar a alma.........................
a poesia me completa......................
por mais que o poeta seja um fingidor........................
o poeta também ama...............
o poeta também sente
o poeta também sofre

o poeta é atento
o poeta enfrenta
o poeta chora
o poeta ri
o poeta se perde num abraço
o poeta se encontra num sorriso 
o poeta mais que qualquer um
o poeta vive..............
amando
sentindo

rindo 
chorando
sofrendo
mas contudo......................ele é feliz.

......................João Usoti.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

JUNTAR AS PEDRAS, E SER FELIZ, OU LAMENTAR?

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios,
Incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos 

problemas
E se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
Mas ser capaz de encontrar um oásis
No recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou
Construir um castelo ...


Fernando Pessoa

sábado, 11 de dezembro de 2010

Acorrentado - Festival Curta a Vida 2009


participar desse festival foi bem salutar, envolvente, esse curta foi o vencedor do festival, que contou com outros 6 trabalhos e foi muito importante as mensagens neles transmitidas, eu sou o traficante cabeça e gravei minhas cenas com 39° de febre...mas com a equipe toda e o apoio impar do Tony Valente, o resultado foi muito bom...Carlos Tousi.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Curta: Dividir Para Somar



este curta metragem foi feito pelos alunos da faculdade de radio e tv da unimonte em 2008, Vanessa a atriz que faz a cena comigo é de uma entrega incrível, obrigado, espero que gostem..

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mascara de tragédia...


foto tirada no teatro municipal de Santos no ensaio do espetaculo Antigona, eu Carlos Tousi, como Creonte, foi um presente esse personagem... direção de Angelica Magenta e grande elenco.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

hoje me peguei lendo alguns versos e poemas do Pablo Neruda, esse me fez sentir suas palavras tocando minha face como folha seca...jogada pelo vento.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite. 
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe". 
O vento da noite gira no céu e canta. 

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou. 
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito. 

Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos. 
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi. 

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho. 
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo. 

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido. 
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo. 

A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. 
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. 

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. 
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento. 

Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido. 
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.
Pablo Neruda

sábado, 4 de dezembro de 2010

Preste atenção se você não tem esquecido de pegar uma folha seca do chão.

CANÇÃO DE OUTONO

Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o própro coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...

Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Cecília Meireles